OXUM


OXUM


Características gerais:


Oxum, na religião yoruba, é uma orixá que reina sobre a água doce dos rios, o amor, a intimidade, a beleza, a riqueza e a diplomacia. 

Também é um orixá do candomblé. Oxum é dona do ouro e da nação ijexá. Tem o título de Ìyálòdè entre os orixás.

Osun, Oshun, Ochun ou Oxum, na Mitologia Yoruba, é um orixá feminino.

O seu nome deriva do Rio Osun, que corre na Iorubalândia, região nigeriana de ijexá e Ijebu. Identificada no jogo do merindilogun pelos odu Ejiokô e Oxê.

Representada pelo candomblé, material e imaterialmente, por meio do assentamento sagrado denominado igba Oxum.


Oxum a poderosa Rainha Mãe, a mais perigosa das Deusas Africanas e uma das mais temidas. Poderosa Bruxa que encanta e enfeitiça a todos, é a senhora do mel e da magia, da vaidade e da riqueza, da persuasão e da sedução é responsável por todo o processo de gestação. 

É a senhora das águas doces, senhora das águas que proporcionam a vida. Possui estreita ligação com a Iami Oxorongá.

Criadora do Candomblé, Oxum se destaca como a Rainha do Candomblé. É uma das Principais Esposas de Xangô, no Brasil Oxum é considerada a Deusa do ouro, mas na África antiga o metal que lhe pertencia era o cobre, pois na época era o metal mais valioso e por esta razão o ouro por ser extremamente valioso lhe é atribuido nos dias de hoje.

Oxum, a primogênita de Iemanjá, mostrou aos Éboras que a menstruação, em vez de constituir motivo de vergonha e de inferioridade às mulheres, é na realidade motivo de orgulho. A fecundidade e fertilidade feminina lhe pertence.

Oxum é uma das Deusas do Amor, dividindo essa regência com a Deusa Obá. Oxum rege o amor bonito e sincero, o sentimento mágico que perdura para sempre.

Mas também rege o superficial e interesseiro, enquanto Obá rege o amor descontrolado, a paixão devastadora de onde sempre sai um ferido e outro aniquilado, rege o amor cego e incondicional.



O orixá da beleza usa toda sua astúcia e charme extraordinário para conquistar os prazeres da vida e realizar proezas diversas. Amante da fortuna, do esplendor e do poder, Oxum não mede esforços para alcançar seus objetivos, ainda que para isso utilize artifícios e cometa atos extremos contra quem está em seu caminho. Poderosa guerreira não entra em uma batalha para perder. 

É a senhora da visão e é conhecedora dos segredos da advinhação e os segredos do Jogo de Búzios.


Orixá amante ataca as concorrentes, para que não roubem sua cena, pois ela deve ser a única capaz de centralizar as atenções. Na arte da sedução não pode haver e não existe ninguém superior a Oxum.

No entanto ela se entrega por completo quando perdidamente apaixonada afinal o romantismo é outra marca sua. Da África tribal à sociedade urbana brasileira, a musa que dança nos terreiros de espelho em punho para refletir sua beleza estonteante é tão amada quanto à divina mãe que concede a valiosa fertilidade e se doa por seus filhos.

Por todos seus atributos a belíssima Oxum não poderia ser menos admirada e amada, não por acaso a cor dela é o reluzente amarelo ouro.

Sua responsabilidade em ser mãe se restringe às crianças e bebês. Começa antes, até, na própria fecundação, na gênese do novo ser, mas não no seu desenvolvimento como adulto.

Nome de um rio em Oxogbô, região da Nigéria, em Ijexá. É ele considerado a morada mítica da Orixá.
Apesar de ser comum a associação entre rios e Orixás femininos da mitologia africana, Oxum é destacada como a dona da água doce e, por extensão, de todos os rios. Portanto seu elemento é a água em discreto movimento nos rios, a água semiparada das lagoas não pantanosas, pois as predominantemente lodosas são destinadas à Nanã e, principalmente as cachoeiras são de Oxum, onde costumam ser-lhe entregues as comidas rituais votivas e presentes de seus filhos-de-santo. 

Oxum domina os rios e as cachoeiras, imagens cristalinas de sua influência: atrás de uma superfície aparentemente calma podem existir fortes correntes e cavernas profundas.

Oxum é conhecida por sua delicadeza. As lendas adornam-na com ricas vestes e objetos de uso pessoal Orixá feminino, onde sua imagem é quase sempre associada a maternidade, sendo comum ser invocada com a expressão "Mamãe Oxum". Gosta de usar colares, jóias, tudo relacionado à vaidade, perfumes, etc.

Filha predileta de Oxalá e Yemanjá. Nos mitos, ela foi casada com Oxossi, a quem engana, com Xangô, com ogum, de quem sofria maus tratos e xangô a salva. 

Seduz Obaluaiê, que fica perdidamente apaixonado, obtendo dele, assim, que afaste a peste do reino de Xangô. Mas Oxum é considerada unanimente como uma das esposas de xangô e rival de Iansã e Obá. 
Segunda mulher de Xangô, deusa do ouro (na África seu metal era o cobre), riqueza e do amor, foi rainha em Oyó, sendo a sua preferida pela jovialidade e beleza.
À Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem. A maternidade é sua grande força, tanto que quando uma mulher tem dificuldade para engravidar, é à Oxum que se pede ajuda. 

Oxum é essencialmente o Orixá das mulheres, preside a menstruação, a gravidez e o parto. Desempenha importante função nos ritos de iniciação, que são a gestação e o nascimento. Orixá da maternidade, ama as crianças, protege a vida e tem funções de cura. 

Oxum mostrou que a menstruação, em vez de constituir motivo de vergonha e de inferioridade nas mulheres, pelo contrário proclama a realidade do poder feminino, a possibilidade de gerar filhos.

Fecundidade e fertilidade são por extensão, abundância e fartura e num sentido mais amplo, a fertilidade irá atuar no campo das idéias, despertando a criatividade do ser humano, que possibilitará o seu desenvolvimento. Oxum é o orixá da riqueza - dona do ouro, fruto das entranhas da terra. É alegre, risonha, cheia de dengos, inteligente, mulher-menina que brinca de boneca, e mulher-sábia, generosa e compassiva, nunca se enfurecendo. Elegante, cheia de jóias, é a rainha que nada recusa, tudo dá. 

Tem o título de iyalodê entre os povos iorubá: aquela que comanda as mulheres na cidade, arbitra litígios e é responsável pela boa ordem na feira. 

Oxum tem a ela ligado o conceito de fertilidade, e é a ela que se dirigem as mulheres que querem engravidar, sendo sua a responsabilidade de zelar tanto pelos fetos em gestação até o momento do parto, onde Iemanjá ampara a cabeça da criança e a entrega aos seus Pais e Mães de cabeça. Oxum continua ainda zelando pelas crianças recém-nascidas, até que estas aprendam a falar. 

É o orixá do amor, Oxum é doçura sedutora. Todos querem obter seus favores, provar do seu mel, seu encanto e para tanto lhe agradam oferecendo perfumes e belos artefatos, tudo para satisfazer sua vaidade. 

Na mitologia dos orixás ela se apresenta com características específicas, que a tornam bastante popular nos cultos de origem negra e também nas manifestações artísticas sobre essa religiosidade. 

O orixá da beleza usa toda sua astúcia e charme extraordinário para conquistar os prazeres da vida e realizar proezas diversas.

Amante da fortuna, do esplendor e do poder, Oxum não mede esforços para alcançar seus objetivos, ainda que através de atos extremos contra quem está em seu caminho. 

Ela lança mão de seu dom sedutor para satisfazer a ambição de ser a mais rica e a mais reverenciada. Seu maior desejo, no entanto é ser amada, o que a faz correr grandes riscos, assumindo tarefas difíceis pelo bem da coletividade.

 Em suas aventuras, este orixá é tanto uma brava guerreira, pronta para qualquer confronto, como a frágil e sensual ninfa amorosa.

Determinação, malícia para ludibriar os inimigos, ternura para com seus queridos, Oxum é, sobretudo a deusa do amor. 

O Orixá amante ataca as concorrentes, para que não roubem sua cena, pois ela deve ser a única capaz de centralizar as atenções.

Na arte da sedução não pode haver ninguém superior a Oxum. No entanto ela se entrega por completo quando perdidamente apaixonada afinal o romantismo é outra marca sua.

Da África tribal à sociedade urbana brasileira, a musa que dança nos terreiros de espelho em punho para refletir sua beleza estonteante é tão amada quanto à divina mãe que concede a valiosa fertilidade e se doa por seus filhos.

 Por todos seus atributos a belíssima Oxum não poderia ser menos admirada e amada, não por acaso a cor dela é o reluzente amarelo ouro, pois como cantou Caetano Veloso, “gente é pra brilhar”, mas Oxum é o próprio brilho em orixá. 

A face de Oxum é esperada ansiosamente por sua mãe, que para engravidar leva ebó (oferenda) ao rio.

E tal desespero não é o de Iemanjá ao ver sua filhinha sangrar logo após nascer. Para curá-la a mãe mobiliza Ogum, que recorre ao curandeiro Ossãe, afinal a primeira e tão querida filha de Iemanjá não podia morrer.

Filha mimada, Oxum é guardada por Orumilá, que a cria. 

Nanã é a matriarca velha, ranzinza, avó que já teve o poder sobre a família e o perdeu, sentindo-se relegada a um segundo plano.

Iemanjá é a mulher adulta e madura, na sua plenitude. É a mãe das lendas – mas nelas, seus filhos são sempre adultos. 

Apesar de não ter a idade de Oxalá (sendo a segunda esposa do Orixá da criação, e a primeira é a idosa Nanã), não é jovem.

É a que tenta manter o clã unido, a que arbitra desavenças entre personalidades contrastantes, é a que chora, pois os filhos adultos já saem debaixo de sua asa e correm os mundos, afastando-se da unidade familiar básica. 

Para Oxum, então, foi reservado o posto da jovem mãe, da mulher que ainda tem algo de adolescente, coquete, maliciosa, ao mesmo tempo em que é cheia de paixão e busca objetivamente o prazer.

Sua responsabilidade em ser mãe se restringe às crianças e bebês.Começa antes, até, na própria fecundação, na gênese do novo ser, mas não no seu desenvolvimento como adulto.

Oxum também tem como um de seus domínios, a atividade sexual e a sensualidade em si, sendo considerada pelas lendas uma das figuras físicas mais belas do panteão místico Iorubano. 

Sua busca de prazer implica sexo e também ausência de conflitos abertos – é dos poucos Orixás Iorubas que absolutamente não gosta da guerra.

Tudo que sai da boca dos filhos da Oxum deve ser levado em conta, pois eles têm o poder da palavra, ensinando feitiços ou revelando presságios.

Desempenha importante papel no jogo de búzios, pois à ela quem formula as perguntas que Exú responde.

No Candomblé, quando Oxum dança traz na mão uma espada e um espelho, revelando-se em sua condição de guerreira da sedução.

Ela se banha no rio, penteia seus cabelos, põe suas jóias e pulseiras, tudo isso num movimento lânguido e provocante.

Òsun, Oshun, Oschun ou Oxum, na Mitologia Yoruba é um orixá feminino.

Como já foi dito, o seu nome deriva do rio Osun , que corre na Iorubalândia, região nigeriana de Ijexá e Ijebu.

O orixá OXUM é Identificado no jogo do merindilogun pelos odus ejioko e Ôxê.

OXUM ( ÒSUN), a mais bela Iyabá, é rainha de todas as riquezas, protetora das crianças, mãe da doçura e da benevolência.

É a mais importante entre as mulheres da cidade, a Ialodê.

É a dona da fecundidade das mulheres, a dona do grande poder feminino.

Oxum é a deusa mais bela e mais sensual do Candomblé.

Paciente e bondosa, é a mãe que amamenta e ama.

Fecundidade e Fertilidade significam, por extensão, abundância e fartura. ÒSUN é a divindade da riqueza.

"A WURA OLU" (a dona do ouro).

O pássaro de Òsun é o ADÀBÁ, tipo de pombo de olhos vermelhos.

O primeiro filho de Oxum chama-se Ide, é uma verdadeira jóia, uma argola de cobre que todo iniciado de Oxum deve carregar em seu braço. 

Oxum não vê defeitos em seus filhos, não vê sujeira, seus filhos, para ela, são verdadeiras jóias, ela só consegue enxergar seu brilho. 

É por isso que Oxum é a mãe das crianças, seres inocentes e sem maldade, zelando por elas desde o ventre até que adquiram independência. 

Seus filhos, antes, suas jóias, sua maior riqueza.

Quando se fala do culto a Oxum no Brasil, fala-se de uma divindade originária de uma região específica da Nigéria, África, onde reina sobre um rio do mesmo nome - e onde era e ainda é objeto de culto da maior importância, não só religiosa como sócio-política pois estendeu seus domínios para as Américas onde sua figura é sincretizada como Nossa Senhora da Conceição, no Brasil, ou La Caridad Del Cobre, em Cuba.

Mas, apesar desta associação com a representação máxima do feminino sagrado no cristianismo ocidental, Oxum por outro lado guarda o aspecto mais dessacralizado do feminino: a expressão da sexualidade, expressão do desejo como inclinação, ou como podemos dizer na linguagem da psicologia contemporânea, como símbolo da libido, e de tudo isto como parte de um todo sacralizado.

De certo modo assim, Oxum é, ao mesmo tempo, a Vênus dos romanos, a dourada Afrodite dos gregos, que instila o desejo no peito de deuses, homens e animais..


Em sua obra "Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns", Pierre Fatumbi Verger escreve que os tesouros de Oxum são guardados no palácio do rei Ataojá.

O templo situa-se em frente e contém uma série de estátuas esculpidas em madeira, representando diversos Orixás: "Osun Osogbo, que tem as orelhas grandes para melhor ouvir os pedidos, e grandes olhos, para tudo ver. Ela carrega uma espada para defender seu povo."

O Festival de Osun é realizado anualmente na cidade de Osogbo, na Nigéria.

O Bosque Sagrado de Osun-Osogbo, onde se encontra o Templo de Osun, é Patrimônio Mundial da UNESCO desde 2005.

Oxum é um orixá feminino da nação Ijexá, adotada e cultuada em todas as religiões afro-brasileiras. 

É o orixá das águas doces dos rios e cachoeiras, da riqueza, do amor, daprosperidade e da beleza. 

Em Oxum, os fiéis buscam auxílio para a solução de problemas no amor, uma vez que ela é a responsável pelas uniões, e também na vida financeira, a que se deve sua denominação de "Senhora do Ouro", que outrora era do Cobre, por ser o metal mais valioso da época.

Na natureza, o culto a Oxum costuma ser realizado nos rios e nas cachoeiras e, mais raramente, próximo às fontes de águas minerais. 

Oxum é símbolo da sensibilidade e muitas vezes derrama lágrimas ao incorporar em alguém, característica que se transfere a seus filhos, identificados por chorões.

• Candomblé Bantu - a Nkisi Ndandalunda, Senhora da fertilidade e da Lua, muito confundida com Hongolo e Kisimbi, tem semelhanças com Oxum.

• Candomblé Ketu - Divindade das águas doces, Oxum é a padroeira da gestação e dafecundidade, recebendo as preces das mulheres que desejam ter filhos e protegendo-as durante a gravidez. Protege, também, as crianças pequenas até que comecem a falar, sendo carinhosamente chamada de Mamãe por seus devotos.



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