IRÔKO

Considerações gerais:


Iroko (Chlorophora excelsa) - Árvore africana, também conhecido como Rôco, Irôco, é um orixá, cultuado no candomblé do Brasil pela nação Ketu e, como Loko, pela nação Jeje. Corresponderia ao Nkisi Tempo na Angola/Congo.

No Brasil, Iroko é considerado um orixá e tratado como tal, principalmente nas casas tradicionais de nação ketu. 

É tido como orixá raro, ou seja, possui poucos filhos e raramente se vê Irôko manifestado. 

Para alguns, possui fortes ligações com os orixá chamados Iji, de origem daomeana: Nanã, Obaluaiyê,Oxumarê.

Para outros, está estreitamente ligado a Xangô. Iroko também guarda estreita ligação com as Ajés, as senhoras do pássaro. 

Seja num caso ou noutro, o culto a Irôko é cercado de cuidados, mistérios e muitas histórias.

O majestoso Iroko, poderosa árvore, em cujos galhos se abrigam divindades e ancestrais. 

Poderosa árvore aos pés da qual são depositadas as oferendas para as feiticeiras. Poderosa árvore cujas raízes alcançam o 
Orun ancestral e o tronco majestoso serve de apoio a Olorun.

Iroko é o representante supremo do Culto dos Iguis, o culto aos espíritos das árvores que se assimila ao de Egungum. Grupo do qual fazem parte Apaóka, Odan e Akokô. No Brasil é considerado o protetor de todas as árvores, sendo associado particularmente à gameleira branca. 

Seu culto está intimamente associado ao de Ossain, a Divindade das Folhas litúrgicas e medicinais. É o Orixá da floresta, das árvores, do espaço aberto; por extensão governa o tempo em seus múltiplos aspectos, possue forte ligação com Xangô. Seja num caso ou noutro, o culto a Iroko é cercado de cuidados, mistérios e muitas histórias. 

A árvore simboliza, o tronco ereto e viril, membro fecundante da terra e do céu, elo, cordão umbilical entre o Orun e o Aiê, na concepção restrita Iorubá. 
No começo dos tempos, a primeira árvore plantada foi Iroko. 

Iroko foi a primeira de todas as árvores, mais antiga que o mogno, o pé de Obi e o algodoeiro. Na mais velha das árvores de Iroko, morava seu espírito. 

E o espírito de Iroko era capaz de muitas mágicas e magias. Iroko assombrava todo mundo, assim se divertia quando não tinha o que fazer, brincava com as pedras que guardava nos ocos de seu tronco. 

Fazia mágicas, para o bem e para o mal. Todos temiam Iroko e seus poderes, quem o olhasse de frente enlouquecia até a morte. 

No Brasil, Iroko habita principalmente a gameleira branca, cujo nome científico é ficus religiosa. Na África, sua morada é a árvore Iroko, nome científico chlorophora excelsa, que, por alguma razão, não existia no Brasil e, ao que parece, também não foi para cá transplantada. 

Para o povo yorubá, Iroko é uma de suas quatro árvores sagradas normalmente cultuadas em todas as regiões que ainda praticam a religião dos orixás. 

No entanto, originalmente, Iroko não é considerado um orixá que possa ser "feito" na cabeça de ninguém.

Para os yorubás, a árvore Iroko é a morada de espíritos infantis conhecidos ritualmente como "abiku" e tais espíritos são liderados por Oluwere. 

Quando as crianças se vêem perseguidas por sonhos ou qualquer tipo de assombração, é normal que se faça oferendas a Oluwere aos pés de Iroko, para afastar o perigo de que os espíritos abiku levem embora as crianças da aldeia. 

Durante sete dias e sete noites o ritual é repetido, até que o perigo de mortes infantis seja afastado. 

O culto a Iroko é um dos mais populares na terra yorubá e as relações com esta divindade quase sempre se baseiam na troca: um pedido feito, quando atendido, sempre deve ser pago pois não se deve correr o risco de desagradar Iroko, pois ele costuma perseguir aqueles que lhe devem. 

Iroko está ligado à longevidade. É referido como "Orixá do grande pano branco que envolve o mundo", numa alusão clara às nuvens do Céu. 

As árvores nas quais Iroko é cultuado normalmente são de grande porte; são enfeitadas com grandes laços de pano alvo (oja fúnfún) e ao pé dessas árvores são colocadas suas oferendas, notadamente nas casas de origem Ketu, onde recebe lugar de destaque.

No Brasil, Iroko habita principalmente a gameleira branca, cujo nome científico é ficus religiosa. Na África, sua morada é a árvore iroko, nome científico chlorophora excelsa, que, por alguma razão, não existia no Brasil e, porém recentemente fora constatada a existência de 6 árvores deste tipo raro, 1 no Gantois em Salvador, 1 no Ilê Obá Nila no Rio de Janeiro, 1 no Terreiro Caxuté em Valença /Bahia,1 na Casa Branca do Engenho Velho também em Salvador, as demais não foram confirmadas sua originalidade ainda, apesar dos relatos.

Para o povo yorubá, Iroko é uma de suas quatro árvores sagradas normalmente cultuadas em todas as regiões que ainda praticam a religião dos orixás. No entanto, originalmente, Iroko não é considerado um orixá que possa ser "feito" na cabeça de ninguém.

Para os yorubás, a árvore Iroko é a morada de espíritos infantis conhecidos ritualmente como "abiku" e tais espíritos são liderados por Oluwere. 

Quando as crianças se vêem perseguidas por sonhos ou qualquer tipo de assombração, é normal que se faça oferendas a Oluwere aos pés de Iroko, para afastar o perigo de que os espíritos abiku levem embora as crianças da aldeia. 

Durante sete dias e sete noites o ritual é repetido, até que o perigo de mortes infantis seja afastado.

O culto a Iroko é um dos mais populares na terra yorubá e as relações com esta divindade quase sempre se baseiam na troca: um pedido feito, quando atendido, sempre deve ser pago pois não se deve correr o risco de desagradar Iroko, pois ele costuma perseguir aqueles que lhe devem.

Iroko está ligado à longevidade, à durabilidade das coisas e ao passar do tempo pois é árvore que pode viver por mais de 200 anos.


Jamais uma dessas árvores pode ser derrubada sem trazer sérias consequências para a comunidade.

Iroko é o protetor das crianças indefesas, ele guarda para sí os espiritos dos Abiku, aqueles que quando chegam à Terra não se sentem bem e retornam a seu lugar de origem.

Iroko é invocado em questões difíceis, tais como desaparecimento de pessoas ou problemas de saúde, inclusive a mental. 

Seus filhos são altivos e generosos, robustos na constituição, extremamente atentos a tudo o que ocorre a sua volta. 

Sua cor é o cinza, as cores das contas utilizadas nos ilekes de seus filhos é o verde e o marrom.

O branco é muito utilizado em seus ojas, panos confeccionados de forma simples e com tecidos de baixa qualidade, preferencialmente o morim, que deve ser utilizado em seu tronco até o seu mais completo fim.

Orixá Iroko ou Yroko pouco cultuado no candomblé, mais um orixá muito respeitado pelos africanos, sendo um santo que representa a ancestralidade.

Iroko representa o tempo. É a árvore primordial. A primeira dádiva da terra (Oduduwa) aos homens. Existe desde o princípio dos tempos e a tudo assistiu, a tudo resistiu e resistira. Mesmo assim é pouco cultuado no candomblé brasileiro.

Iroko é a essência da vida reprodutiva. Do poder da terra. Alguns mitos dizem que Iroko é o cajado de Oduduwa, a terra, que através dele ensina os homens o sentido da vida. É a permanência dentro da impermanência e impermanência na permanência. 

O ciclo vital que não muda com o transcorrer da eternidade. A infinita e generosa oferta que a natureza nos faz, desde que saibamos reverenciá-la e louva-la. É também conhecido nos candomblés como “Tempo”, embora seja uma designação própria do rito angola. 

Diz o mito que no princípio de tudo, a primeira árvore nascida foi Iroko. 

Ele era capaz de muita magia, tanto para o bem quanto para o mal, e se divertia atirando frutos aos pés das pessoas que passavam.


Orixá representado pela mais suntuosa árvore das casas de candomblé e o guardião das matas. Representa a dinastia dos orixás e ancestrais, seus filhos são raríssimos na religião, porém, não há nada mais bonito de se ver do que uma grande árvore de Iroko, é protetor das variações climáticas.

Tem ligação com o orixa Aira e Oxalá.

Poderosa árvore da floresta, em cujos galhos se abrigam divindades e ancestrais aos pés da qual são depositadas as oferendas para as Ìyàmi Ajè.

Poderosa árvore da floresta, cujas raízes alcançam o Òrún ancestral e o tronco majestoso serve como apoio ao próprio Olòfín.

Iroko é partícipe do culto ancestral feito às árvores sagradas (Iroko, Apaoka, Akoko etc).

No Brasil é considerado o protetor de todas as árvores, sendo associado particularmente à gameleira branca. Seu cultoestá intimamente associado ao de Osànyín, a Divindade das Folhas litúrgicas e medicinais.
É o Òrìsà da floresta, das árvores, do espaço aberto; por extensão governa o tempo em seus múltiplos aspectos, função que o equipara a Airá (divindade da família de Sangò).

É cultuado pelas nações de origem dahomeana (Mina-Gêge, Gêge-Mahi) com o nome de Lokó e pelos Banto-sudaneses pelo nome de Zaratembo (a divindade Tempo da nação de Angola).
É referido como "Òrìsà do grande pano branco que envolve o mundo", numa alusão clara às nuvens do Céu.

As árvores nas quais Iroko é cultuado normalmente são de grande porte; são enfeitadas com grandes laços de pano alvo (oja fúnfún) e ao pé dessas árvores são colocadas suas oferendas, notadamente nas casas de origem Ketu, onde recebe lugar de destaque. Jamais uma dessas árvores pode ser derrubada sem trazer sérias consequências para a comunidade.

No culto aos Vodún, Loko ocupa lugar destacado, comparado somente à Lisa (Osalá) e Dan (Osùmarè).

Iroko é invocado em questões difíceis, tais como desaparecimento de pessoas ou problemas de saúde, inclusive a mental. Seus filhos são altivos e generosos, robustos na constituição, extremamente atentos a tudo o que ocorre a sua volta.

Orixá Iroko é pouco cultuado no Candomblé do Brasil, mas é um Orixá muito respeitado pelos africanos, pois representa a ancestralidade.

Iroko representa o tempo de vida. É a árvore primordial, habitada por um Orixá do mesmo nome, fazendo ligação entre o céu e a terra.

O ciclo vital que não muda com o transcorrer da eternidade. A infinita e generosa oferta que a natureza nos faz, desde que saibamos reverenciá-la e louvá-la.

É também conhecido nos Candomblés como “Tempo”, embora seja uma designação própria do rito de nação Angola. 

Diz o mito que no princípio de tudo, a primeira árvore nascida foi Iroko. 

Ele era capaz de muita magia, tanto para o bem quanto para o mal.

Ao seu pé depositam-se oferendas, mas algumas delas são ebós maléficos, sendo aconselhável não ficar muito perto deles, especialmente à noite. 

O Iroko africano foi substituído, no Brasil, pela gameleira branca, entretanto, eventualmente pode ser encontrado algum Iroko cultivado a partir de sementes importadas da África.

É assentado no pé da gameleira branca, após preparo ritual da raiz, onde seu tronco também é enfeitado com um ojá branco. 

Como Exu, Iroko carrega para longe os fluidos maléficos e quando manifesta-se os fiéis jogam sobre ele os fluidos que querem se livrar e ele corre para fora do barracão para atirar no mato todo o mau.

Às vezes, bebe tanto que cai no chão. Cobre-se então com um alá e, pouco depois, já recuperado, ele ergue-se e volta a dançar. 

Sua incorporação é pouco vista, seus filhos giram tontos, cambaleando pelo barracão, até caírem fulminados com movimentos quebrados e dramáticos.

Encontrei duas qualidades: Girokossi e Lokossi.

Porém, essas qualidades se referem ao tempo em que o iniciado se associa, e daí, se faz um ato diferencial apenas no assentamento. 

Mas, infelizmente, Iroko ainda está na lista de Orixás de cultos perdidos. Fora que em muitos axés, antigamente, se assentava, mas não se iniciava pessoas para esse Orixá árvore, pois seu culto era muito restrito, não havia informação suficiente e ainda existia uma crença que diz que seus filhos não prosperam, pois árvore, não tem movimento. 

Hoje, sabemos que não é verdade, seus filhos não só prosperam como têm uma ligação muito grande com a magia e pode ajudar muito as Casas de Candomblé.

Iroko é invocado em caso de febre, doenças ou epidemias. Ele tem o poder de curar. Mas, da mesma forma que ele favorece a vida, está também ligado ao seu final. 

Era entre suas raízes quase aéreas que, outrora, eram enterrados certos defuntos, sendo o local de moradia dos ancestrais, da mesma forma que o dankô (bambuzal). O Iroko abriga também um certo número de espíritos perigosos, os abikús e os eleyés.


COOLIGAÇÃO COM O ORIXÁ TEMPO


Tempo ou Loko é um orixá originário de Íwerè, região que fica ao leste de Oyó na Nigéria, tão importante que ele é um orixá (e os africanos a muito sabem disso).

Tem um dito que diz "O tempo dá, o tempo tira, o tempo passa e a folha vira", muitas vezes precisamos que o tempo nos seja favorável, e outras não, quero dizer, precisamos de tempo curto ou longo, com o bom uso do tempo, muitas coisas se modificam, ou podemos modificar.
Irôko tem um temperamento estável, de caráter firme e em alguns casos violento. 

Na Nigéria, Irôko é cultuado numa árvore que tem o mesmo nome. Porém, no Brasil esta árvore foi substituída pela gameleira-branca que apresenta as mesmas características da árvore usada na África. É nesta árvore, a gameleira-branca, que fica acentuado o caráter reto e firme do orixá pois suas raízes são fortes, firmes e profundas.

Irôko foi associado ao vodun daomeano Loko dos negros de dinastia Jeje e ainda ao inkice Tempo, dos negros bantos.

Irôko, na verdade, é o orixá dos bosques nigerianos, onde lá na Nigéria é muito temido, porque como conta um itan, ninguém se atrevia a entrar num bosque sem antes reverenciá-lo. No Brasil, é nos pés da gameleira-branca que fica seu assentamento e também é ali que são oferecidas suas oferendas.

Sua cor é o branco e ainda usa palha da costa em sua vestimenta. Sua comida é o ajabó, o caruru, feijão fradinho, o deburu, o acaçá, o ebô e outras.

Em geral na frente das grandes casas de Candomblé, principalmente em Salvador, existe uma grande árvore com raízes que saem do chão, e são envoltas com um grande Alá (pano branco), este é Iroko, que é tido com árvore guardiã da casa de Candomblé pois ter esta árvore plantada no terreno da casa de Candomblé representa força e poder.. 

Este orixá é conhecido na angola como Maianga ou Maiongá.


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