OSAIYN

Considerações gerais:



òsónyìn o!jé ewé ó jé o òsónyìn o!jé oógún ó jé o

(Ossaim ,permita que a folha faça seu efeito. Ossaim, permita que a medicina produza efeito.)


Osanyin é a entidade das folhas sagradas, ervas medicinais e litúrgicas, identificado no jogo do merindilogun pelo odu iká e representado material e imaterialmente pela cultura Jeje-Nago, através do assentamento sagrado denominado igba Ossaim. 

Sua importância é primordial. Nenhuma cerimônia pode ser realizada sem sua interferência. O seu sacerdote é o Babá Olosayin.

É o detentor do axé (força, poder, vitalidade), de que nem mesmo os Orixás podem privar-se. Esse axe encontra-se em folhas e ervas específicas.

O nome dessas folhas e o seu emprego é a parte mais secreta do ritual do culto dos Orixá, Vodun e Inkice.

O símbolo de Osanyin é uma haste de ferro de cuja extremidade superior partem sete pontas dirigidas para o alto. A do centro é encimada pela imagem de um pássaro.

Osanyin é o companheiro constante de Ifá. É representado por uma sineta de ferro forjado, terminada por uma haste pontuda enfiada em uma grande semente.

A haste é fincada no chão, ao lado do osun (o asen dos fon) dobabalawo. Por sua presença, Osanyin traz a influência das folhas para as operações da adivinhação.

Os poderes de cada planta estão em estreita ligação com o seu nome, e as palavras de encantamento que são obrigatoriamente pronunciadas, no momento de seu uso, são indicadas pelos adivinhos aos curandeiros, fato este que dá aos primeiros uma posição de conhecimento maior sobre as virtudes das plantas. 

O ritmo dos cantos e das danças de Ossaim é particularmente rápido, saltitante e ofegante.

É o senhor da magia e da medicina, como Bará ele é companheiro indispensável deOrunmilá. 

É o senhor absoluto das vegetações.

Orixá das folhas e de suas aplicações litúrgicas e toda composição mágica do candomblé.

Nada se faz sem Ossaim, ele é o detentor da força do axé indispensável para as divindades.

Como necessária é Oxum com sua água.

Foi Ossaim quem ensinou a Ifá a arte de curar.

É sempre evocado quando as coisas não vão bem.

Assim como os Orixás das florestas, Ossaim é cultuado as quintas-feiras, muito embora existam qualidades que são cultuadas na segunda-feira, quarta e sexta-feira também.

Como é um orixá voltado ao culto em si e à religião como forma organizada de comunicação entre os homens e o sobrenatural, todos os seus ritos exigem muitos detalhes e inúmeros cuidados para não se quebrar as regras de como se colhe uma folha de uma árvore ou se arrumam os ingredientes para uma obrigação de Ossaim.

É vinculado a figura de Saci Pererê, figura mitológica que traduziria a função de encantado da mata, aquele que existe e ao mesmo tempo não.

O deus das ervas, dono das matas, orixá da medicina, da cura, da convalescença. Mestre do poder curativo das ervas, que proporciona o Axé das plantas, ou seja, a força vital, imprescindível à realização de qualquer ritual nos cultos africanos.

Ossaim é a mágica das folhas, tornando mágica, também, sua convivência com os seres humanos.

Ossaim vive na floresta, em companhia de Aroni, um anãozinho, comparável ao Saci-pererê, com uma única perna e, fumando permanentemente um cachimbo feito de casca de caramujo, enfiada numa vara oca e cheia de suas folhas favoritas.

Ossaim também é um Orixa Olodê, um dos Orixá de rua pois as folhas as plantas encontra-se em qualquer lugar. 

Ele traz consigo o simbolismo da liberdade assim como toda a flora.

Patrono da vegetação, das folhas e de seus preparados. As folhas, nascidas das árvores, e as plantas constituem uma emanação direta do poder sobrenatural da terra fertilizada pela chuva que provem, com esse poder, a ação das folhas pode ser utilizada para diversos fins no aspecto geral.

Os curandeiros, quando vão recolher plantas para seus trabalhos, devem fazê-lo em estado de pureza, abstendo-se em relações sexuais na noite precedendo e indo à floresta, durante a madrugada, sem dirigir a palavra a ninguém. 

Além disso, devem ter cuidado em deixar uma oferenda com dinheiro, no chão, logo que cheguem ao local da colheita.

Ossaim está estreitamente ligado a Orunmiláia, o senhor das adivinhações.

Estas relações, hoje cordiais e de franca colaboração, atravessaram, no passado, períodos de rivalidade.

As lendas refletem as lutas de precedência e de prestígio entre adivinhos - babalawôs e curandeiros.

Ossaim era o dono de todas as folhas e era necessário que os Orixás dependessem dele para obter certas folhas e certos sumos.

Como os orixás raramente se submetem a qualquer tipo de autoridade, a rebelião se fez e Iansã com seus ventos espalhou as folhas de Ossaim, fazendo com que cada Orixá pegasse a sua de acordo com sua esfera de atribuições.

Mas muitas ervas e plantas ainda continuam sob o domínio de Ossaim, e mesmo as que hoje estão sob domínio dos outros orixás, ainda necessitam de certas rezas e preceitos que só Ossaim conhece.

O poder de Ossaim foi dividido, mas permanece paradoxalmente com ele, realçando outra característica do Panteão Africano: a dependência dos Orixás.

Apesar de cada Orixá reinar sobre uma área específica do conhecimento e da atividade humana, acaba influindo genericamente sobre os domínios dos outros Orixás.

Por isso um filho de Iansã deve manter boas relações espirituais com Ossaim para poder realizar os trabalhos e obrigações devidos à própria Iansã ou a Bará, como também deve invocar Oxum quando tiver problemas sexuais ou relativos a paternidade ou maternidade.

Se cada ser humano é individualizado pela soma das características e presenças energéticas de seus próprios Orixás, o primeiro, eledá e o segundo ajuntó Orixá, também trocam energias com as outras fontes de Axé que regularizam e ditam as normas de seu relacionamento com outras áreas do conhecimento.

É a convivência dos diferentes, mas complementares, que viabiliza a mitologia dos orixás e a existência do ser humano em sociedade.

Não é Orixá das lutas, do fogo, dos grandes amores e das guerras incontroláveis.
É Orixá da técnica, do uso das folhas que são empregadas quando necessárias, usadas de forma condutora da busca do equilíbrio energético, do contato do homem com a sua divindade, que nada mais é do que a sua essência.

Não faz parte das lendas de Ossaim um número de relações familiares e sexuais de destaque, pois geralmente é apresentado como um ser solitário, vagando nebulosamente pela floresta e não habitando lar específico.

Em alguns itãs é apresentado como uma figura de uma perna só.

Em outras é chamado de Aroni, um anãozinho que como o saci pererê da mitologia, traz sempre na boca um cachimbo.

O símbolo de Ossaim é uma haste de ferro tendo ao alto um pássaro de ferro forjado, esta mesma haste é cercada por seis varetas pontuadas dirigidas em leque para o alto. 

O pássaro é a representação do poder de Ossaim , é o mensageiro que vai à toda parte, volta e se empoleira sobre a cabeça de Ossaim para lhe fazer o seu relato. Este símbolo do pássaro representa o Axé, o poder bem conhecido dasfeiticeiras, elas mesmas frequentemente chamadas Iamis proprietárias do Pássaro-Poder.

No culto das Iamis as folhas, são como as escamas dos peixes e as penas dos pássaros, são e representam o procriado, um elemento essencial para os humanos.

Elas veiculam o ejè dundun, a força dos orixas. 

Cada Orixá tem suas ervas e suas folhas particulares, dotadas de virtudes, de acordo com a personalidade do Orixá.

Ossanyin é acompanhado pelo seu principal Exu Sasaneji e o encantado Aroni, cujas características, tanto desse como daquele passamos a descrever:

Exu Sasaneji: Tem uma perna só e um olho é coberto com uma folha, no seu assentamento usa-se: ervas, frutas (colhidas no caminho) e raízes maceradas, vinho moscatel, azeite doce, mel.

Um pequeno pássaro que o representa, é o pássaro Eye. Nos templos consagrados a Ossaim, na África, diz-se que este pássaro habita no Igba Ossaim e que ele fala quandoOssaim é consultado.

Este mesmo pássaro è o que acompanha as Yami-Oshorongá.
Outro que fala por Ossaim é Aroni, pois Ossaim não fala, para não contar seus segredos a ninguém.

Aroni é um anãozinho, sem uma perna que fuma cachimbo.

Ele anda dentro de um redemoinho, seu cachimbo feito com a casca do caracol, enfiado num taryokó, uma varinha de bambu, com suas folhas prediletas. 

Carrega um pássaro que voa por toda parte e pousa em sua cabeça, contado-lhe tudo que viu ou se alguém se aproxima.

É um Orixá encantado, não viveu na forma humana.

É filho direto de Olodumarê, o Deus Supremo.

Ossaim conversa com os espíritos sagrados que moram dentro das árvores, sendo êles e os animais seus companheiros na floresta.

Assim como Odé Oxóssi, também conhece a linguagem dos animais e dos pássaros, imitando-os com perfeição.

O seu sacerdote é o Babá Olossaim.

É o detentor do axé (força, poder, vitalidade), de que nem mesmo os Orixás podem privar-se. Esse axe encontra-se em folhas e ervas específicas. O nome dessas folhas e o seu emprego é a parte mais secreta do ritual do culto dos Orixá, Vodun e Inkice.

Comanda as folhas medicinais e litúrgicas, muitas vezes é representado com uma única perna. 

Cada Orixá tem a sua folha, mas só Ossaim detém seus segredos. E sem as folhas e seus segredos não há axé, portanto sem ele nenhuma cerimônia é possível.

Ossaim originalmente dono dos segredos da natureza, patrono da farmácia, dos sacerdotes, químicos que usam plantas para fins curativos e, ou ritualísticos.

Protetor dos vegetais.

Ossaim é um mago, cheio do espírito da aventura, autoconfiança e força de vontade.

No interior da mata virgem extrai seu axé, e os usa de acordo com seus objetivos.

Orixá calmo, mestre da tranquilidade e da resistência.

Prefere ficar trabalhando nos bastidores.

Muito esperto, comunicativo, fascinado pela ação.

Orixá provedor da família e da aldeia, seu coração sempre tem que fazer escolhas, sente que não pode mais esperar por auxílio externo,tem que buscar forças dentro de si próprio para assumir a responsabilidade pelas próprias decisões e resultados.

Ossaim é o senhor das plantas medicinais e litúrgicas.

A sua importância é fundamental pois nenhuma cerimônia pode ser feita sem a sua presença, sendo ele o detentor do Axé.

Originário de Iraô, atualmente na Nigéria, não fazia parte dos 16 companheiros de Odùdùwa quando na chegada de Ifá.

Patrono da vegetação rasteira, das folhas e de seus preparos, defensor da saúde, é a divindade das plantas medicinais e litúrgicas. Cada Orixá tem a sua folha, mas só Ossaindetém seus segredos. E sem as folhas e seus segredos não há axé, portanto sem ele nenhuma cerimônia é possível.

Ossaim usa uma cabaça chamada Igbá-Osanyin.

Fuma e bebe mel e pinga.

Ossaim também é um feiticeiro, por isto é representado por um pássaro chamado Eleyê, que reside na sua cabaça.

As proprietárias do pássaro do poder são as feiticeiras. Ele carrega também sete lanças com um pássaro em cima da haste, o qual é seu mensageiro e voa para trazer-lhe notícias. Osanyin está extremamente ligado a Orunmilá, Senhor da Adivinhações. 

Estas relações, hoje cordial e de franca colaboração, atravessaram no passado período de rivalidade.

Ossain recebera de Olodumaré o segredo das folhas. Ele sabia que algumas delas traziam a calma ou o vigor. Outras, a sorte, a glória, as honras ou ainda, a miséria, as doenças e os acidentes.

Os outros Orixás não tinham poder sobre nenhuma planta. Eles dependiam de Ossain para manter sua saúde ou para o sucesso de suas iniciativas.

As folhas de Ossaim veiculam ao axé oculto, pois o verde é uma das qualidades do preto.

As folhas e as plantas constituem a emanação direta do poder da terra fertilizada pela chuva.

São como as escamas e as penas, que representam o procriado. O sangue das folhas é um dos axés mais poderosos, que traz em si o poder do que nasce e do que advém.


Ossaim é orixá masculino de origem nagô, Iorubá que, como Odé Oxóssi habita a floresta.

É bastante cultuado no Brasil, recebendo diversos nomes como Ossânin, Ossonhe, Ossãee Ossanha, uma das formas mais populares. Por causa do som feminino é frequentemente confundido como figura feminina.

Orixá das ervas, no candomblé Jeje é chamado de Agué é o Vodun da caça e das florestas e conhece os segredos das folhas.

No Candomblé Bantu é chamado de Katendê, Senhor das insabas,folhas.

É um orixá cujos filhos são raros, bem menos numerosos do que Ogum, Xangô ou Oxum.

É orixá da cor verde, do contato mais íntimo com a natureza.

As áreas consagradas a Ossaim não são os jardins cultuados de maneira tradicional, mas sim os recantos, onde só os sacerdotes podem entrar, nos quais as plantas crescem de maneira selvagem, quase sem controle.

Orixá de grande significação, pois todos os rituais importantes utilizam o sangue-escuro que vem dos vegetais, seja em forma de amassis, infusões ou para uso de bebida ritualística.

É comum existir um certo preconceito com dois Orixás que muitas vezes são esquecidos, mais existem em e se faz necessário o culto: Ossâim e Oxumarê.

O primeiro está presente em todos os rituais através das folhas e o segundo presente em quase todos os rituais por ser o Orixá das mudanças. 

Ossaim originalmente dono dos segredos da natureza, patrono da farmácia, dos sacerdotes, químicos que usam plantas para fins curativos e, ou ritualísticos.

Protetor dos vegetais.

Ossaim é um mago, cheio do espírito da aventura, autoconfiança e força de vontade.

No interior da mata virgem extrai seu axé, e os usa de acordo com seus objetivos.
Orixá calmo, mestre da tranquilidade e da resistência.

Prefere ficar trabalhando nos bastidores.

Muito esperto, comunicativo, fascinado pela ação.

Orixá provedor da família e da aldeia, seu coração sempre tem que fazer escolhas, sente que não pode mais esperar por auxílio externo,tem que buscar forças dentro de si próprio para assumir a responsabilidade pelas próprias decisões e resultados.

Ossaim é o senhor das plantas medicinais e litúrgicas.

A sua importância é fundamental pois nenhuma cerimônia pode ser feita sem a sua presença, sendo ele o detentor do Axé.

Nos rituais do Candomblé o banho de ervas, Abo, é vital, imprescindível.

Tudo é passado no Abô. Desde louças, travessa de barro, moedas, pulseiras, búzios, quartinhas, facas, colheres de pau, gamelas, até o próprio homem, que vai se banhar e se purificar pelas ervas.

O Abô é algo que não pode faltar nos rituais, que vai dar o encanto, vai possibilitar a presença da força cósmica do Orixá.

Mesmo nos sacrifícios animais, canta-se para Ossaim , mesmo que o sacrifício não seja para ele, pois dele dependerá o encantamento daquele ato sagrado.

É Ossaim que trará a calma, a paz, o encanto, para que o ritual transcorra bem.

Ossaim é o encanto, a magia.

Quando se vai à mata buscar ervas leva-se fumo de rolo, mel e moedas, para dar o Senhor das matas e facilitar a busca da erva desejada, pois Ossaim pode escondê-la de nós, criar uma ilusão de ótica e não permitir que a vejamos, mesmo que esteja à nossa frente, debaixo de nosso olhos.

Ossaim está presente nos momentos importantes da vida, é o alquimista, o químico, o farmacêutico, o Senhor das poções mágicas e curativas.
É o feiticeiro, o bruxo, o médico dos Orixás, conhecedor profundo do segredo de todas as ervas.

É o pai da homeopatia, aquele que gera a capacidade de cura, pela ingestão ou aplicação de plantas medicinais. 

O sangue das folhas, que traz em si o poder do que nasce, bundantemente, é um dos axés mais poderosos, pois o primeiro ato que se faz quando deita uma pessoa para o santo è asasanha, a retirada do sangue negro das folhas. E o ultimo dia de preceito dos iniciados è o ità.

Pois sem as folhas não se faz nada...

Ossaim possui o poder ao mesmo tempo benéfico e perigoso, a depender dos vários empregos das folhas pois existem folhas que possui veneno e folhas benéficas.

Seu culto é mais ou menos secreto e, mesmo que não constitua uma sociedade secreta, seus ritos não são públicos e a maioria de seus adeptos são homens.




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